II
Ele caminhou, caminhou e caminhou. Parecia não ter mais fim. E não havia chego a dobrar em nenhuma aresta ainda. Apertou o passo, mais ainda mantendo a percepção ao extremo, para que nada lhe passasse pelos olhos. Finalmente dobrou uma das esquinas. Ali por perto não havia nada além duma planície escura. O silencio era total, a não ser pelo farfalhar das folhas secas aos seus pés. A terra era seca e o vento que ali soprava era frio e mórbido. Nem arbustos rudes cresceriam naquela terra.
Continuou a andar. Prestando atenção nos muros. Nada de diferente havia sido avistado pelos seus olhos, mas a curiosidade não diminuirá por isso.
Havia chego finalmente à última parede. Não viu nada além de muros sujos de musgo e coberto pela folhagem.
Assim que acabasse iria estar no caminho de casa novamente. Seus pés já doíam. Suas pernas estavam cansadas. Achou que não valia a pena completar a volta, amanha passaria por ali mesmo.
Estava um tanto quanto decepcionado, pois não havia encontrado nada que o encantasse.
Foi direito pra casa. Precisava dormir. Essa noite seria mais curta para ele.
1 Comments:
olha.. eh interessante.. gostei dos "arbustos rudes", mas musgo não me parece sujeira.
=D
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